Árvore genealógica de José Pires Ferreira (neto) [3º]


avós
maternos
Marianna de Deus Castro Diniz + José Pires Ferreira [1º]
MÃE
Maria da Assumpção Pires Ferreira [1ª]
1798 - Barreirinhas (MA) † 1814 - Buriti dos Lopes (PI)
avós
paternos
Anna Tereza de Mello Almeida Souza e Menezes + Luiz Fortes de Bustamante e Sá [2º do nome]
PAI
Luiz de Souza Fortes Bustamante de Sá Menezes (1º do nome)
1790 - São João del-Rei (MG) †  - Castelo do Piauí (PI)

IRMÃO(s)
José Pires Ferreira (neto) [3º]
1812
MEIO(s)-IRMÃO(s) PATERNOS

José Pires Ferreira (neto) [3º]
n. 1812 - (MA)
f. 1908 - Rio de Janeiro (RJ)
(idade: 96 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Maria Joaquina de Jesus Castello Branco Carvalho de Almeida
- Barras (PI)

Rosa Lina do Rego Castello Branco
1867 - Barras (PI)

Umbellina Antônia de Lima Castello Branco
- Brejo dos Anapurus (MA)

Adelaide Rosa de Carvalho Castello Branco
1842 - Barras (PI)


FILHO(s) de José Pires Ferreira (neto) [3º] e Maria Joaquina de Jesus Castello Branco Carvalho de Almeida
FILHO(s) de José Pires Ferreira (neto) [3º] e Rosa Lina do Rego Castello Branco
FILHO(s) de José Pires Ferreira (neto) [3º] e Umbellina Antônia de Lima Castello Branco

Verbetes
6210 / Volume 2
JOSÉ PIRES FERREIRA; (neto), n. 16.08.1812 no sítio (fazenda) de Santa Cruz das Pedras Preguiças, no município de Barreirinhas, no Maranhão, e + 03.06.1908 no Rio de Janeiro, com 94 anos, à rua Pedro Ivo, 36, sendo sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier. Fazendeiro dos mais importantes nos antigos municípios de Barras e Parnaíba; Tenente-Coronel da Guarda Nacional. Casou-se em primeiras núpcias em 1833 no município de Barras com MARIA JOQUINA DE JESUS CASTELLO BRANCO CARVALHO DE ALMEIDA, n. em Barras, e + 20.02.1856 em Barras, quando do nascimento de seu filho Antonio. Irmã de João Francisco de Carvalho e Almeida, casado com Anna de Deus Pires Ferreira (Don´Anna) (ver Volume 3, Tomo 2, Parágrafo 3). Filha de José Carvalho de Almeida e de Francisca Castello Branco; neta de Antonio Carvalho de Almeida (filho) e de Anna Maria da Conceição Rodrigues; bisneta de Antonio Carvalho de Almeida e de Maria Eugênia de Mesquita Castello Branco; trineta de Anna Castello Branco de Mesquita e de João Gomes do Rego Barros; tetraneta de Francisco da Cunha Castello Branco e de Maria Eugênia de Mesquita (ver Apêndice Castello Branco - Carvalho de Almeida no Volume 4) (Ferraz, et al., 1926:45-46). Ao casar-se, José Pires Ferreira (neto) possuia 18 fazendas herdadas de sua mãe, localizadas nos antigos municípios de Barras e Parnaíba (entre estas, estava a fazenda "Retiro da Boa Esperança", depois Vila da Boa Esperança, hoje cidade de Esperantina). Era conhecido como o "menino de ouro". Teve como padrinhos de casamento: Francisco Xavier Moreira de Carvalho e sua esposa Joaquina Moreira de Carvalho; Francisco Lopes Castello Branco e Arcanja Fernanda do Rosario; Clemente de Souza Fortes e Anna Rosa do Lago Castello Branco; José Francisco de Santana e Marianna de Menezes Fortes; Antonio Florencio da Costa e Delfina Clarinda de Menezes; Capitão Antonio Pires Ferreira e sua esposa Lina Carlota de Jesus Rodrigues de Carvalho; José Rodrigues de Sampaio e Cassiana Carlota de Jesus. José Pires Ferreira (neto) e Maria Joaquina de Jesus Castello Branco Carvalho de Almeida foram pais de:
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... e em segundas núpcias em 1858 no Brejo dos Anapurús com UMBELINA ANTONIA DE LIMA CASTELLO BRANCO, n. no Brejo dos Anapurús, no Maranhão, e + antes de 1878 em Barras. Filha de José Antonio de Lima e de Antonia Rodrigues (esta, prima legítima de Manoel Rodrigues Lages, casado com Maria da Assumpção Pires Ferreira (ver neste Volume 2, Parágrafo 2, Alínea 3); neta materna de Manuel Rodrigues Lages e de Francisca Teresa de Jesus (estes, avós de Manuel Rodrigues Lages casado com Maria da Assumpção Pires Ferreira (ver neste Volume 2, Parágrafo 2, Alínea 3) (Ferraz, et al., 1926:137-138). Testemunhas de casamento: Dr. Francisco da Serra Carneiro e sua esposa Maria José da Serra Carneiro; Tenente-Coronel José Antonio Rodrigues e sua esposa Francisca Rodrigues da Silva; Tenente-Coronel João de Deus Moreira de Carvalho e sua esposa Angelica Maria Moreira de Carvalho. José Pires Ferreira (neto), grande fazendeiro no antigo município de Barras (hoje desmembrado), no Piauí, tinha grandes relações comerciais com o Brejo dos Anapurús, no Maranhão. A ligação comercial se dava através do Porto da Repartição, às margens do rio Parnaíba. "Em 15 de janeiro de 1860, estava marcada a realização do enlace matrimonial de uma das filhas do escrivão do Brejo dos Anapurús, Leonardo José de Lima, com o jovem Alferes José Vieira de Guedes, e toda a sociedade brejense, além de convidados de fora, estavam convidados para o grande acontecimento. No dia e hora aprazados para a cerimônia, presentes os noivos e convidados, no templo surgiu, à frente do altar-mór, o Padre Marcolino de Assunção Oliveira, e informou que o ato religioso não poderia ser realizado, em virtude de inobservância ao Direito Canônico. Isso foi como um verdadeiro grito de guerra. Momentos após, o pai da noiva, juntamente com Raimundo José de Lima, José Antonio de Lima (futuro sogro de José Pires Ferreira (neto)), José Pires Ferreira (neto), Manoel José de Carvalho, Cândido Honório Ferreira e Lucio José de Amorim, foi ter-se à residência do Padre Marcolino, procurando demovê-lo daquela atitude. Travou-se violenta discussão. Houve troca de insultos e empurrões. E o Padre Marcolino correu, indo homiziar-se no quartel do destacamento local, dizendo-se vítima de uma covarde tentativa de homicídio, e pedindo fosse tomada por termo a sua queixa. Do quartel, protegido pelo Delegado de Polícia, embarcou para São Luís, onde a imprensa escandalizou o acontecimento. Após alguns dias de ausência, ei-lo de novo, em solo brejense. Chegou a 12 de fevereiro, a bordo do vapor Urucuri, hospedando-se na residência de Manoel José Martins, de nacionalidade portuguesa. Dali, no dia 26, às nove horas, acompanhado de alguns amigos, e devidamente paramentado, apertando ao peito um grande crucifixo de prata, dirigiu-se para sua igreja, nela penetrando, em passos lentos, como se fosse conduzindo um condenado ao patíbulo. Sentou-se na cadeira paroquial. Levantando-se em seguida, persignou-se, subiu ao púlpito e, dali, em alta voz, chamou nominalmente, todos os cidadãos que, segundo ele, atentaram contra sua vida, e os excomungou em nome da Santíssima Trindade" (Lago, 1989:260-261). "O Conservador", do Maranhão, com data de 27 de fevereiro de 1860, publicou "O Vigário do Brejo ou os sete pecados mortais": "Admire o mundo e o governo do país!!!". "Hontem, 26 do corrente mês de fevereiro, do ano de mil oitocentos e sessenta, nesta vila de Nossa Senhora da Conceição do Brejo dos Anapurús, pelas 10 horas do dia, em grande uniforme, antes da missa, excomungou o Reverendíssimo Vigário desta mesma Freguezia, a sete membros da defunta inquisição que tanto devastou este termo, que são: -Raimundo José de Lima, que representa o 1º pecado mortal - a Soberba. -José Antonio de Lima - o 2º - a Avareza. -Leonardo José de Lima - o 3º - a Luxúria. -José Pires Ferreira (neto) - o 4º - a Ira. -Manoel José de Carvalho - o 5º - a Gula. -Cândido Honório Ferreira - o 6º - a Inveja -Lucio José de Amorim - o 7º - a Preguiça. Foi proferida esta tremenda sentença contra estes sete inquisidores, porque atacaram as leis sagradas, porque ultrajaram a Santa Igreja Universal, porque, em fim, desobedeceram os Santos Dogmas do Catolicismo!!!". "O Padre Marcolino, em seguida, celebrou a "Missa de encomendação", interrompida, de quando em quando, pelos dobres funerários dos sinos da Freguesia. Houve choro e lamentações, do começo ao fim da triste cena. Os excomungados, como era natural, cuidaram, imediatamente, de suas defesas, pois não podiam se conformar com a injustiça praticada por um sacerdote que sempre viveu afastado do Evangelho. Recorreram ao Bispo Diocesano, ao Governo da Província do Maranhão, e ao Sumo Pontífice. A imprensa nacional escandalizou o fato. Inquéritos e sindicâncias foram instaurados, quer nesta cidade, quer no local do suposto crime de tentativa de homicídio. Ofícios e cartas, em profusão, foram trocados entre os palácios governamental e episcopal. Assim, num curto espaço de tempo, ruiu por terra a excomunhão. O Padre Marcolino, pela insensatez que praticara, foi removido da terra brejense, para plagas longínquas. Na nova freguesia, o Padre Marcolino resolveu constituir família. Raptando, no município de Chapadinha, uma filha dos senhores de escravos, Alexandre de Sousa Barbosa e de Maria Vaz Freire, de nome Antonia de Sousa Barbosa, com esta passou o resto da vida, deixando dessa união, três filhos, e muitos descendentes" (Lago, 1989:261-262). José Pires Ferreira (neto) e Umbelina Antonia de Lima Castello Branco foram pais de:
6210_3n / Volume 2
... e em terceiras núpcias em 24.06.1878 na fazenda Olho d´Água dos Pires, no município de Barras, hoje Esperantina, com sua prima legítima ADELAIDE ROSA DE CARVALHO CASTELLO BRANCO, n. 02.07.1842 no lugar Satisfeito, no município de Barras, e + em 1883 no Olho d´Água dos Pires. Padrinhos de batismo: seu tio materno Antonio Pires Ferreira e sua esposa Lina Carlota de Jesus Rodrigues de Carvalho. Filha de Marianno de Carvalho Castello Branco e de Rosa Maria Pires Ferreira (esta, irmã de Maria da Assumpção Pires Ferreira, casada com Luiz de Sousa Fortes Bustamante de Sá Menezes); neta de Miguel de Carvalho e de Anna Rosa Clara Castello Branco (ver Apêndice "Castello Branco - Carvalho de Almeida" no Volume 4). Testemunhas de casamento: Capitão Manoel Lages, e o Alferes Alexandre de Carvalho e Almeida. s/g.
6210_4n / Volume 2
... e em quartas núpcias em 1884 com ROSA LINA DO REGO CASTELLO BRANCO, n. 1867 na fazenda Jatobá, na "Chapada da Limpeza", no município de Barras, hoje Esperantina, e + em Luzilândia. Irmã de Francisco José do Rego Castro (Reguinho), casado com Maria Pereira de Araujo (esta, irmã de Francisco Pereira de Araujo). Filha de Rosa Lina Castello Branco (nascida na fazenda Lagoa da Caiçara, perto da Cachoeira do Urubú, hoje no município de Esperantina) e de Francisco José do Rego Castro (proprietário da fazenda Jatobá na "Chapada da Limpeza"); neta materna de Judith da Mãe de Deus e de Leonardo de Nossa Senhora das Dores Castello Branco (n. 1788 na fazenda Taboca, situada à margem esquerda do rio Longá, no então município da Parnaiba, e + 12.10.1873. Leonardo de Nossa Senhora das Dores, participou no Piauí, nas lutas pela Independência do Brasil em 1822-1823. Irmão de Marianno de Carvalho Castello Branco, casado com Rosa Maria Pires Ferreira, (estes, pais de Adelaide Rosa de Carvalho Castello Branco, terceira esposa de José Pires Ferreira (neto)) (ver Apêndice "Castello Branco - Carvalho de Almeida" no Volume 4) (Ferraz, et al.,1926:186). José Pires Ferreira (neto) e Rosa Lina do Rego Castello Branco foram pais de:

Anexos


Registro de óbito de José Pires Ferreira Neto

Transcrição do Registro de óbito de José Pires Ferreira Neto: filho de Luiz Fortes Bustamantes de Sá e Menezes.
(Contribuição de Alexandre Lima Meuren em outubro de 2021)

link para o arquivo:
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-6777-H7F?i=139&cc=1582573&personaUrl=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3A79DQ-L76Z



Certidão de óbito de José Pires Ferreira [3º do nome] (neto)

(Transcrição paleográfica feita por Rodnei Brunete da Cruz, em outubro de 2021)


Ver 2 foto(s) no álbum
José Pires Ferreira (neto) [3º]José Pires Ferreira (neto) [3º] (6203_2); foto acervo Diana Rebelo de Azambuja.
José Pires Ferreira (neto) [3º]José Pires Ferreira (neto) [3º] (6203_2); foto acervo Diana Rebelo de Azambuja; Rio de Janeiro, início do sec XX.