Árvore genealógica de Matilde de Almendra Freitas


avós
maternos
Delphina de Menezes Fortes + Antônio Florêncio da Costa
MÃE
Anna Rosa Castello Branco de Menezes Costa (2a do nome)
- Livramento (PI) †  - Livramento (PI)
avós
paternos
Mariana Delphina da Fonseca + João Manuel de Freitas (João Manuel de Almendra Freitas)
PAI
José Rodrigues de Almendra da Fonseca Freitas [José de Freitas]
- PORTUGAL

IRMÃO(s)
Matilde de Almendra Freitas
1889
MEIO(s)-IRMÃO(s) PATERNOS

Matilde de Almendra Freitas
n. 1889 - Livramento (PI)
f. - Rio de Janeiro (RJ)
 
CÔNJUGE(s)
Hugo Napoleão do Rego
1892 - União (PI)


FILHO(s) de Matilde de Almendra Freitas e Hugo Napoleão do Rego

Verbetes
11970 / Volume 2
Matilde de Almendra Freitas;
11975 / Volume 2
MATILDE DE ALMENDRA FREITAS; (TIDINHA), n. 12.12.1889 no Livramento, hoje José de Freitas, e + no Rio de Janeiro. Casou-se no Livramento com HUGO NAPOLEÃO DO RÊGO, n. 25.06.1892 em União, e + 01.09.1969 no Rio de Janeiro. Fez os cursos primário e secundário nos Colégios São Vicente, São José e Ateneu Piauiense, em Teresina. Estudou Direito no Recife, concluiu entretanto em Belém, PA, em 1911; Juiz na cidade do Livramento (1913). Em 1922 elegeu-se deputado à Assembleia Legislativa do Piauí e em 1925 foi reeleito para a legislatura que iria até 1927. Em outubro desse último ano elegeu-se deputado federal pelo Piauí e ainda em 1927, tendo fixado residência na cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, aí instalou banca de advocacia e foi escolhido para secretário da Junta Internacional dos Jurisconsultos Americanos, com sede na capital do país. Exerceu o mandato até outubro de 1929, e, com o apoio da Aliança Liberal, à qual havia aderido, reelegeu-se deputado federal em março de 1930, destacando-se no Parlamento pelo atuação em defesa da autonomia da Paraíba. Nesse sentido, protestou contra o envio de tropas militares ao estado por ocasião da Revolta de Princesa, fato que os aliancistas consideravam intervenção do governo central naquela unidade da Federação. Articulou, junto aos gaúchos, a participação do Piauí na Revolução de 1930, tendo participado ativamente, ao lado do senador José Pires Reblo (ver Volume, pagina 23) e de Félix Pacheco, Humberto de Areia Leão, Matias Olímpio de Melo e outros, da eclosão do movimento nesse estado. No dia 2 de outubro de 1930, dirigiu a Matias Olímpio, ex-presidente do Piauí (1924-1928) e também opositor de seu substituto no cargo, telegrama cifrado instruindo a tomada de providências necessárias ao desencadeamento da revolução. O despacho foi interceptado na estação de Teresina e levado ao major Pantoja, comandante do 25º Batalhão de Caçadores, e ao governador João de Deus Pires Leal (ver Volume 4, paginas 107-108). Estes, depois de procurar em vão decifrar a mensagem, enviaram-na ao destinatário. Em 28 de outubro de 1930, quatro dias depois da queda do presidente da República Washington Luís, ficou definitivamente assentada a entrega do poder ao chefe da revolução, Getúlio Vargas. Nessa oportunidade, Hugo Napoleão, que se encontrava no Rio de Janeiro, discursou para a multidão da sacada do palácio do Catete, em nome dos revolucionários do Norte. Em 1931 foi escolhido segundo-secretário da primeira diretoria do Clube 3 de Outubro, organização que congregou as correntes tenentistas em defesa dos ideais de 1930. Em 1933 elegeu-se deputado à Assembleia Nacional Constituinte na legenda da Lista Hugo Napoleão, formada no Piauí para lançar os candidatos a essa assembléia. Mais tarde, visando congregar as forças políticas que haviam apoiado a revolução, seus adeptos uniram-se aos membros do Partido Nacional Socialista do Piauí, do qual Hugo Napoleão foi escolhido presidente de honra, juntamente com Ladri Sales, interventor do estado. Em 1934 reelegeu-se deputado federal por seu estado na legenda do Partido Progressista Piauiense. Em maio de 1937 foi delegado do partido à convenção para o lançamento da candidatura de José Américo de Almeida à presidência da República, tendo exercido o mandato até novembro desse ano, quando o Legislativo foi fechado pelo golpe do Estado Novo. De 1955 a 1959, foi novamente deputado federal pelo Piauí, eleito dessa vez na legenda do Partido Social Democrático (PSD). Na Câmara, ocupou o cargo de vice-líder da maioria (Berloch, 1984:2363). Exerceu a advocacia em Belém, PA, onde foi procurador-fiscal do Tesouro Nacional, e Membro do Instituto Geográfico do Pará; Chefe do Contencioso do Banco do Brasil. Como jornalista, colaborou na Folha do Norte e no O Jornal, de Belém, e foi diretor do "Estado do Piauí". Filho de Arthur Napoleão do Rego e de Olympia Martins Viana (Sinhazinha); neto de Benedicto José do Rego e de Cesalpina Dias da Silva; bisneto de Benedicto José do Rego (este, irmão do Barão de Gurgueia, João do Rego Monteiro) e de Anna Miquelina de Abreu; trineto de Thomé do Rego Monteiro e de Silveria Joaquina de Oliveira (Branco Filho, 1983:10,58-59; Rego, 1977:17). Matilde de Almendra Freitas (Tidinha) e Hugo Napoleão do Rêgo foram pais de:
45150 / Volume 5
Matilde de Almendra Freitas [v. 45.156].
45156 / Volume 5
MATILDE DE ALMENDRA FREITAS [TIDINHA], n. 12-12-1889 em Livramento (atual José de Freitas), f. no Rio de Janeiro. Casou-se em Livramento com HUGO NAPOLEÃO DO REGO [45.156a], n. 25-06-1892 em União, f. 01-09-1969 no Rio de Janeiro. Advogado formado em Belém em 1911. Deputado federal pelo Piauí.
45345a / Volume 5

Ver 3 foto(s) no álbum
Gentil de Almendra FreitasEm pé, atrás:
1. Gentil de Almendra Freitas (11968_2, 45149_5)
2. Matilde de Almendra Freitas (11970_2, 11975_2, 12000_2, 45150_5, 45156_5, 45345a_5)
3. José Rodrigues de Almendra da Fonseca Freitas ([José de Freitas] (11967a_2, 11969a_2, 43916a_5, 43917a_5, 45148_5)
Na frente:
4. Maria Victoria de Almendra Freitas (11974_2, 12069_2, 45128a_5, 45154_5, 45197_5), de branco
5. Anna Rosa Castello Branco de Menezes Costa [Don'Anna] (11946_2, 11969_2, 43907_5, 43917_5, 45148b_5)
6. José de Almendra Freitas Filho [China Freitas] (11973_2, 12037_2, 45153_5, 45178_5)
7. Pedro de Almendra Freitas (11971_2, 11996_2, 22564a_4, 45142a_5, 45151_5, 45157_5)
8. Antônio de Almendra Freitas (11972_2, 11997_2, 12137a_2, 45152_5, 45172_5); foto acervo Joana Coelho do Egito.