SIZENANDO BARRETO NABUCO DE ARAÚJO, n. 16-07-1841 em Paudalho PE (b. 11-03-1842 na matriz da Boa Vista, tendo como padrinhos João Baptista P. Lobo e a avó materna, Maria José da Felicidade Paes Barreto); f. 11-03-1892 no Hotel das Paineiras, no caminho para o Corcovado, na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. Formado pela Faculdade de Direito de São Paulo em 29-11-1864. Advogado criminalista. Promotor público no Rio de Janeiro. Deputado provincial pela província do Rio de Janeiro [1865] e deputado geral pela mesma província [1867]. Grande orador. Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição da Vila Viçosa. Colaborou no jornal Diabo Coxo (1864-1865), publicado em São Paulo. Teatrólogo [consultar: "O teatro realista no Brasil: 1855-1865" - Bibliografia crítica do teatro brasileiro].
Autor dos seguintes trabalhos:
1. História de um artista (1858?);
2. A mulher do século (1859?);
3. Octávio (1860);
4. O cynico (1861);
5. Olga (1863);
6. Túnica de Nessus (1863).
Casou-se em 15.07.1865, no Rio de Janeiro, com MARIA JANUÁRIA CARNEIRO LEÃO DE BARROS [#32218a, V.6], n. em 12.03.1846 na Freguesia da Glória no Rio de Janeiro, f. 1936 em Paris, s. em Le Mans. Era membro da Sociedade Filarmônica do Rio de Janeiro em 1877. Residiu em Paris depois de enviuvar, por onde andava em seu Cabriolet, puxado por zebras.
Filha de Constantino Pereira de Barros, Barão de São João de Icaraí (n. em 27.01.1827 e f. 15.011.896 em Menton na França) e de Maria Emília Carneiro Leão (n. 18.12.1827 em São Sebastião-SP e f. 17.12.1895 em Manton). Neta paterna de Joaquim José de Barros (n. na Freguesia de Santa Maria Gismonde, Arcebispado de Braga em Portugal) e de Januária de Figueiredo Pereira (n. no Rio de Janeiro). Neta materna de Honório Hermeto Carneiro Leão, Marquês de Paraná [ver # 24,743, V.4] e de Maria Henriqueta Carneiro Leão (estes primos entre si) [ver # 24743a, V.4]. (Moya, 1943 V. 5 pags 75-76).
Sizenado Barreto Nabuco de Araújo e Maria Januária Carneiro Leão de Barros foram pais de: