Árvore genealógica de Maria Luiza Pereira de Bastos


avós
maternos
Maria Margarida + Francisco José Pereira
MÃE
Maria Francisca da Conceição [Pereira]
- Santarém (PA) †  - Santarém (PA)
avós
paternos
- + -
PAI
Pedro José de Bastos
- Braga (POR) †  - Santarém (PA)

IRMÃO(s)
Maria Luiza Pereira de Bastos
1828

Maria Luiza Pereira de Bastos
n. 1828 - Santarém (PA)
f. 1881 - Santarém (PA)
(idade: 53 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Miguel Antônio Pinto Guimarães [2º do nome]
1808 - Santarém (PA)


FILHO(s) de Maria Luiza Pereira de Bastos e Miguel Antônio Pinto Guimarães [2º do nome]

Verbetes
47303
MARIA LUIZA PEREIRA DE BASTOS, n. 06.01.1828 em Santarém, f. 16.01.1881 em Santarém. Missa de 30º dia em 26.02.1881 no Recife, a pedido de seu filho Affonso Octaviano Pinto Guimarães, residente no Recife. Filha de Maria Francisca da Conceição (Pereira) e de Pedro José de Bastos. Casou-se em 16.01.1845 em Santarém com MIGUEL ANTONIO PINTO GUIMARÃES (segundo do nome), n. 08.01.1808 na Vila de Santarém, PA, f. 16.08.1882 em Santarém, com Missa de 7º dia na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, conhecida também com Matriz de Santarém, e com uma Missa de trigésimo dia de seu falecimento na Igreja de Sant´Anna, em Belém, PA. Em julho de 1882 foi à Belém a procura de tratamento médico, chegou a pensar em ir à Europa, entretanto retornou a Santarém onde veio a falecer dias depois. Existe a notícia da publicação de uma brochura com os dados biográficos do Barão de Santarém e ilustrada com seu retrato (in, A Constituição, Belém do Pará, de 11.11.1882). Importante comerciante e chefe político em Santarém e no Baixo-Amazonas. Entrou para a política muito jovem chegando a Presidência da Câmara municipal de Santarém por vária vezes até os anos de 1850. Deputado Estadual pelo Pará de 1850 à 1870. Vice-Presidente da Província do Pará, exercendo à Presidência em 1859, 1869, 1871 e de 1872 a 1873. Proprietário de um imponente prédio em Santarém onde servia com casa comercial no andar térreo e residencial nos andares superiores. Proprietário de Jornal Baixo-Amazonas, impresso em Santarém. Fazendeiro com casa-grande, engenho e senzala em sua fazenda Taperinha, onde tinha muitos escravizados. A casa-grande continua preservada até os dias de hoje representando a casa mais antiga da Amazônia. Miguel Antônio Pinto Guimarães em 1867 ajudou a patrocinar a instalação de uns 300 norte-americanos sulistas da Guerra de secessão a se instalarem no município de Santarém e na margem direita do rio Tapajós, no Baixo-Amazonas. Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional, nomeado em 1852. Dignatário da Imperial Ordem da Rosa. Barão de Santarém, em 17-05-1871. Existia no Paço municipal de Santarém, em 1884 um quadro a óleo do Barão de Santarém pintado por Jean Langlois, pintor que teve um Atelier à rua Santa Cruz, na cidade. O Barão de Santarém era tio materno no Barão de Tapajós, José Caetano Correia.
(contribuição da Priscila Bueno em pesquisas na Hemeroteca Nacional - http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx - em maio de 2020)
Maria Luiza Pereira Bastos e Miguel Antônio Pinto Guimarães tiveram dez filhos, dos quais oito sobreviveram, entre estes:

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Maria Luiza Pereira BastosMaria Luiza Pereira Bastos
Baronesa de Santarém.
Fazenda TaperinhaFazenda Taperinha
Propriedade de Miguel Antônio Pinto Guimarães.
A casa-grande continua preservada até os dias de hoje representando a casa mais antiga da Amazônia
Maria Luiza Pereira de BastosMaria Luiza Pereira de Bastos, Baronesa de Santarém.
Do livro: "Memórias do quase ontem", de Octávio Meira, Lidador, Rio de Janeiro, 1975.
Cortesia de Pedro Auler, em junho de 2020.
Talheres do Barão de SantarémTalheres de prata do Serviço de Mesa, com contraste e monograma, do Barão de Santarém. Hoje, nas mãos de sua trineta, Marcia Meira de Vasconcellos.
Talheres do Barão de SantarémTalheres de prata do Serviço de Mesa, com contraste e monograma, do Barão de Santarém. Hoje, nas mãos de sua trineta, Marcia Meira de Vasconcellos.