Árvore genealógica de Augusto da Cunha Castello Branco


avós
maternos
- + -
MÃE
Raymunda Joaquina da Conceição
avós
paternos
Anna Rosa de Jesus + Luiz Mariz Castello Branco
PAI
Francisco da Cunha Castello Branco [2º]
- Campo Maior (PI) † 1858 - Campo Maior (PI)

IRMÃO(s)
Augusto da Cunha Castello Branco
1839

Augusto da Cunha Castello Branco
n. 1839 - Teresina (PI)
f. 1898 - São Luís (MA)
(idade: 59 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Antônia Elvas
1851 - Teresina (PI)

Francisca Elvas
- Teresina (PI)

Maria do Nascimento Elvas
- Teresina (PI)

Filomena Sampaio
-


FILHO(s) de Augusto da Cunha Castello Branco e Antônia Elvas
FILHO(s) de Augusto da Cunha Castello Branco e Francisca Elvas
FILHO(s) de Augusto da Cunha Castello Branco e Maria do Nascimento Elvas

Verbetes
42596 / Volume 5
AUGUSTO DA CUNHA CASTELLO BRANCO, n. 25.03.1839 no Sitio-fazenda Alagoa da Mata, implantada provavelmente na Chapada do Corisco (onde a Cidade de Teresina foi fundada em 16 de agosto de 1852, perto da Vila Velha do Poty), f. 28.11.1898 em São Luís, Maranhão, numa enfermaria da Santa Casa de Misericórdia, de impaludismo e beribéri contraídos em Manaus. Fez o primário em casa, com professores contratados pelos pais, como era costume na época. Em São Luís, fez estudos preparatórios para o curso superior. Foi para o Recife para ingressar na Faculdade de Direito. Sendo o filho mais velho, em 1858 foi chamado às pressas para assumir a direção dos negócios da família, em virtude do falecimento de seu pai. Empreendedor e inteligente, em pouco tempo tornava-se possuidor de uma respeitável fortuna. Agricultor e empresário. A política o atraiu muito cedo, filiando-se ele ao Partido Conservador, pelo qual foi deputado provincial por duas vezes [1862-63; 1872-73] e vice-presidente da província do Piauí [1877-78]. As despesas com a política e a pavorosa seca de 1877-78 começaram a abalar sua fortuna. Já fora, então, agraciado com o título de barão de Campo Maior [em 16-01-1875] e recebera a patente de tenente-coronel da Guarda Nacional. Depois da seca de 1877 e da cisão do Partido Conservador, a fortuna do barão de Campo Maior acabou por ruir completamente. Abandonou a política e lançou-se à tarefa de recuperar seu patrimônio. Retirou-se para sua fazenda Boqueirão, no município de Livramento (atual José de Freitas), onde pretendia se reerguer, deixando a fazenda Lagoa da Mata com seu filho Rodrigo. Entretanto, pouco depois veio a libertação dos escravos. Esses infortúnios o levaram a tentar nova vida no Amazonas, província da qual seu parente Fileto Pires Ferreira era governador [1896-98]. Em pouco tempo, com a ajuda de Fileto, instalou em Manaus uma pequena fábrica de cerâmica. Em seguida, porém, contraiu impaludismo e beribéri, vindo a falecer em São Luís, no Maranhão, quando tentava retornar ao Piauí. Pelo que consta, contraiu quatro núpcias, sendo três delas com três irmãs da família Elvas. Segundo uma tradição oral familiar, relatada por um neto, Antônio João, o barão de Campo Maior teve mais de vinte filhos (23, aparentemente ), mas só dispomos de alguma informação sobre cinco deles. Sabemos, no entanto, que ao falecer tinha talvez dez filhas inuptas [Chaves, 2005, p. 531-5].

AUGUSTO DA CUNHA CASTELLO BRANCO, casou-se em primeiras núpcias em 1861 em Teresina com MARIA DO NASCIMENTO ELVAS, n. em Teresina, PI, f. 15.10.1872 provavelmente no Sítio Alagoa da Mata, quando do parto de sua filha Antonia Leonor no Nascimento. Filha de José Rodrigues Elvas e de Theodora [Elvas). Tiveram quatro filhos conhecidos.  
Pais de:

AUGUSTO DA CUNHA CASTELLO BRANCO, casou-se em segunda núpcias em 1873 em Teresina com sua cunhada ANTONIA ELVAS, n. 1851 em Teresina, PI, f. 11.02.1877 em Campo Maior, PI. Antonia Elvas, Primeira Baronesa de Campo Maior. Filha de José Rodrigues Elvas e de Theodora (Elvas).
Tiveram quatro filhos conhecidos.
Pais de:

AUGUSTO DA CUNHA CASTELLO BRANCO, casou-se em terceiras núpcias em 1877 em Teresina com sua cunhada FRANCISCA ELVAS, n. em Teresina, PI, f. 1894 muito provavelmente em Teresina. Segunda Baronesa de Campo Maior. Filha de José Rodrigues Elvas e de Theodora [Elvas}. Aqui estamos diante de uma caso evidente de sororato, com Barão de Campo Maior,  Augusto da Cunha Castello Branco, desposando três irmãs legítimas. Elas estavam certamente falecendo em decorrência de complicações do parto,  muitas vezes provocado por hipertensão arterial ou infecção - eclâmpsia ou febre puerperal - o que era muito comum naquela época [Barata, Cunha Bueno, 2000. t. 1, v. 1, pgs. 684-5; Ferraz, et. al., 1926, pgs. 174-78; Freitas, 2010, pgs. 69-74; Moya, 1939, V. 1, pg. 134; Rheingantz, 1960, pg. 49].
Augusto da Cunha Castello Branco e Francisca Elvas foram pais de um único filho conhecido.
Pais de:

AUGUSTO DA CUNHA CASTELLO BRANCO, casou-se em quartas núpcias em 1895 em Teresina com FILOMENA SAMPAIO, n. em Teresina (?), PI, f. 1897, antes do marido. Irmã de Francisco Sampaio (professor).
Não deixaram descendência conhecida.

NOTA: Segundo alguns autores, Augusto da Cunha Castello Branco, Barão de Campo Maior, teve uns 23 filhos ! (?). Reginaldo Miranda, anotou alguns filhos, (além dos apresentados aqui) nascido fora da região metropolitana de Teresina. Ver em ANEXO, artigo de Reginaldo Miranda: "Augusto da Cunha Castelo Branco (Barão de Campo Maior) uma vida e muitas lutas".

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descrição: Augusto da Cunha Castelo Branco (Barão de Campo Maior), uma vida e muitas lutas.
Artigo Por Reginaldo Miranda



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Augusto da Cunha Castello BrancoNesta foto vemos Augusto da Cunha Castello Branco, Barão de Campo Maior, com seu uniforme de tenente-coronel da Guarda Nacional, empunhando a sua espada e tendo ao seu lado o chapeu com penacho.
Acervo de Torquato Oswald-Torres.
Espada de Augusto da Cunha Castello BrancoEspada de Augusto da Cunha Castello Branco, Barão de Campo Maior.
Batalhão de Fuzileiros da Guarda NacionalBatalhão de Fuzileiros da Guarda Nacional
Sitio-fazenda Alagoa da MataNeste croqui podemos ver a região onde estaria o Sitio-fazenda Alagoa da Mata.