Árvore genealógica de Antônio Pires Ferreira [1º]


avós
maternos
Rosa Maria Joaquina Pereira de Castro + João Paulo Diniz
MÃE
Marianna de Deus Castro Diniz
- (MA) †  - (MA)
avós
paternos
Joanna Maria de Deus Correia Pinto + Domingos Pires Ferreira [1º]
PAI
José Pires Ferreira [1º]
1757 - Recife (PE) †  - Buriti dos Lopes (PI)

IRMÃO(s)
Antônio Pires Ferreira [1º]
1799

Antônio Pires Ferreira [1º]
n. 1799 - (MA)
f. 1877 - São Bernardo (MA)
(idade: 78 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Lina Carlota de Jesus Rodrigues de Carvalho
1811 - Barras (PI)


FILHO(s) de Antônio Pires Ferreira [1º] e Lina Carlota de Jesus Rodrigues de Carvalho

Verbetes
6036 / Volume 4
ANTONIO PIRES FERREIRA [1º], n. 21.02.1799 no sítio (fazenda) Santo Agostinho, município de São Bernardo (atual município de Magalhães de Almeida), no Maranhão, e + 23.11.1877 no Engenho Paraíso, município de São Bernardo, no Maranhão. Tenente Coronel da Guarda Nacional, de Tutóia, MA. Casou-se em 15.11.1825 no sítio (fazenda) Águas Claras, no termo de Batalha, no município de Batalha, no Piauí, com LINA CARLOTA DE JESUS RODRIGUES DE CARVALHO, n. 01.12.1811 no sítio (fazenda) Águas Livres, e + 06.08.1883 no Engenho Paraíso.
Pais de:
6036 / Volume 2
ANTONIO PIRES FERREIRA [1º], n. 21.02.1799 no sítio (fazenda) Santo Agostinho, município de São Bernardo , atual município de Magalhães de Almeida, no Maranhão, e + 23.11.1877 no Engenho Paraíso, município de São Bernardo, no Maranhão. Fazendeiro; Comendador da Ordem da Rosa; Tenente Coronel da Guarda Nacional, de Tutóia, MA. Herdou de seus pais as fazendas Santo Agostinho, Bacuri, Sambaíba, Santa Maria, Santo Inácio e Melancias, localizadas ao redor da lagoa do Bacuri (Marques, 1970:579-581). Estas terras abrangiam grande parte dos atuais municípios de São Bernardo e Magalhães de Almeida. Posteriormente incorporou as fazendas limítrofes, São Felipe e Capim. Perto do atual povoado de São Raimundo, construiu o Engenho Paraíso com sua casa-grande coberta de telha (a Vila de São Bernardo possuía em 1816 apenas três casa de telha - Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, Volume 15:328). Em 1985 a casa-grande ainda era habitada por seus atuais proprietários Francisca das Chagas e Ozeas Tobias de Castro. Antonio Pires Ferreira construiu também para seus escravos a senzala e a Capela de São Bernardo, hoje parte do município de São Raimundo, onde até hoje, abriga forte população negra. A moenda do Engenho, montada em 1845, foi importada da Inglaterra (Made in Liverpool). O grande eixo central já veio montado em uma carreta, da Inglaterra até São Luís, de onde seguiu até o Engenho Paraíso puxado por juntas de bois, ou atráves do Rio Parnaíba até São Bernardo (?). Certamente foi o mais importante Engenho de açúcar do nordeste do Maranhão. Antonio Pires Ferreira mandou construir alambiques para a fabricação de aguardente, e bolandeiras (que eram movidas por escravos ou animais) para a fabricação de farinha de mandioca, e para descaroçar algodão. Em suas fazendas, possuía grandes plantações de cana-de-açúcar, arroz, algodão, e etc..., além de grandes extrações de babaçu e carnaúba, e grandes rebanhos de gado. O Engenho Paraíso, tornou-se a "Casa Mãe" dos Pires Ferreira do nordeste do Maranhão. Casou-se em 15.11.1825 no sítio (fazenda) Águas Claras, no município de Batalha, no Piauí, com LINA CARLOTA DE JESUS RODRIGUES DE CARVALHO, n. 01.12.1811 no sítio (fazenda) Águas Livres, no termo de Batalha, e + 06.08.1883 no Engenho Paraíso, sendo sepultada no cemitério velho da cidade de São Bernardo (Ferraz, et al., 1926:44-45 e 95-96). Irmã de Clarinda Maria de Jesus Rodrigues de Carvalho, casada com João de Deus Pires Ferreira, este, irmão de Antonio Pires Ferreira. Filha do Capitão de Milícias José Rodrigues de Carvalho e de Maria de Jesus[...].
Pais de: 
43807 / Volume 5
Antônio Pires Ferreira [1º do nome] [v. 43.861].
43861 / Volume 5
ANTÔNIO PIRES FERREIRA [1º do nome], n. 21-01-1799 no sítio-fazenda Santo Agostinho, no município de São Bernardo MA (hoje em Magalhães de Almeida), f. 23-11-1877 no engenho Paraíso, em São Bernardo. Fazendeiro. Comendador da Ordem da Rosa. Tenente Coronel da Guarda Nacional, de Tutóia, MA. Herdou dos pais as fazendas Santo Agostinho, Bacuri, Sambaíba, Santa Maria, Santo Inácio e Melancias, localizadas ao redor da lagoa do Bacuri. Essas terras abrangiam grande parte dos atuais municípios de São Bernardo e Magalhães de Almeida. Posteriormente incorporou as fazendas limítrofes: São Felipe e Capim. Perto do atual povoado de São Raimundo, construiu o engenho Paraíso, com sua casa-grande coberta de telha (em 1816 havia apenas três casas de telha na vila de São Bernardo). Antônio Pires Ferreira [1º do nome] construiu para seus escravos a senzala e capela de São Benedito, atualmente parte do povoado de São Raimundo, que tem até hoje grande população negra. A moenda do engenho, montada em 1845, foi importada da Inglaterra (made in Liverpool) e veio de navio até São Luís, de onde seguiu até o engenho Paraíso. Certamente foi o mais importante engenho de açúcar do nordeste do Maranhão. Antônio Pires Ferreira mandou construir alambiques para a fabricação de aguardente e bolandeiras (que eram movidas por escravos ou animais) para fabricação de farinha de mandioca e descaroçamento de algodão. Em suas fazendas, havia grandes plantações de cana-de-açúcar, arroz, algodão etc. e grandes rebanhos de gado, além de forte extração de babaçu e carnaúba. O engenho Paraíso tornou-se a casa-mãe dos Pires Ferreira do nordeste do Maranhão. Antônio Pires Ferreira [1º do nome] casou-se em 15-11-1825 no sítio-fazenda Águas Claras, no atual município de Batalha PI, com LINA CARLOTA DE JESUS RODRIGUES DE CARVALHO [43.861a], n. 01-12-1811 no sítio Águas Livres, f. 06-08-1883 no engenho Paraíso, s. no cemitério velho da cidade de São Bernardo MA. Irmã de Clarinda Maria de Jesus Rodrigues de Carvalho, casada com seu cunhado João de Deus Pires Ferreira. Filha de José Rodrigues de Carvalho (capitão de milícias) e de Maria de Jesus [...]. Lina Carlota de Jesus Rodrigues de Carvalho e Clarinda Maria de Jesus Rodrigues de Carvalho seriam filhas do capitão de milícias José Rodrigues de Carvalho, descendentes de Domingos Rodrigues de Carvalho e/ou de Francisco Rodrigues de Carvalho. Esses capitães de ordenança da Casa da Torre de Garcia d´Ávila participaram das incursões aos sertões do Piauí a partir de 1676, tendo o sertanista Domingos Afonso Mafrense [Domingos Afonso Sertão] à frente de um troço de combatentes que ia dizimando tribos indígenas (acroás, jaicós, pimenteiras, gueguês, timbiras, tremembés e tabajaras) e ocupando suas terras com o intuito de implantar currais para seus rebanhos [Calmon, 1993, p. 89-97; Castello Branco Filho, 1983, p. 9, 13-24; Carvalho, 2007, p. 39; Machado, 2002; Pereira Costa, 1909, p. 7-8]. Antônio Pires Ferreira [1º do nome] e Lina Carlota de Jesus Rodrigues de Carvalho foram pais de:

Anexos


Fazenda Paraíso - introdução

autor: Ailton Vasconcelos Pontes
Documentação por Ailton Vasconcelos Pontes em agosto de 2019.

Fazenda Paraíso - fotos 2019

autor: Ailton Vasconcelos Pontes

Fazenda Paraíso - planta baixa

autor: Ailton Vasconcelos Pontes
desenho técnico

Fazenda Paraíso - elevação frontal

autor: Ailton Vasconcelos Pontes
desenho técnico


Álbuns de fotografias




Links externos


www.scielo.br

descrição: A memória do tempo de cativeiro no Maranhão

por Matthias Röhring Assunção



Cartas


Ver carta de Bernardo Borges de Aguiar Pires Leal, enviada de São Luís (MA) em 04-12-1981


Ver carta de Heitor Araripe de Sousa, enviada em 17-12-1981



Ver 11 foto(s) no álbum
Engenho ParaísoFoto da casa grande do Engenho Paraíso, residência do Comendador Antônio Pires Ferreira.
Engenho ParaísoEngenho Paraíso, no município de São Bernardo, MA, em 1998.
Lagoa do BacuriA fazenda de Santo Agostinho (que pertenceu aos Jesuítas), foi propriedade do Comendador Antonio Pires Ferreira. A fazenda ficava no fundo da Lagoa do Bacuri, na parte que toca ao município de São Bernardo, no Maranhão.
Cemitério dos NegrosSegundo uma tradição oral, o Cemitério dos Negros foi instalado em meados do Século XIX, em terras que pertenciam ao Engenho Paraíso, de propriedade dos Pires Ferreira. O Cemitério encontra-se hoje, no Povoado de São Raimundo, distando uns 5 Km do Sítio Paraíso, às margens da Estrada MA 034, que liga as Cidades de São Bernardo, MA, a Parnaíba, PI.
(cortesia de Agápito José Silva Tobias, em novembro de 2022).
Nordeste do Maranhão 2João Paulo Diniz já encontrava-se em 1758 na Parnaíba, no Piauí, e em 1759 com a expulsão dos Jesuítas do Brasil, ocupou e incorporou as fazendas Santa Cruz das Pedras Preguiças, em Barreirinhas, Santo Agostinho e Santa Maria, às margens da Lagoa do Bacuri, e as fazendas Santo Inácio e Santo Antônio do Sambaíba, todas no Nordeste do Maranhão.
João Paulo Diniz, arrendou em 1776 a Ilha do Caju, no Delta do Rio Parnaíba, para introduzir rebanhos de gado vacum. Ao falecer, suas propriedades passaram para o seu genro, José Pires Ferreira (primeiro do nome). Este, já possuía as fazendas Água Fria, Cajueiro, Alma, Almas do Termo, Soledade, Espírito Santo de Baixo e Caldeirões, no município de Buriti dos Lopes, no Piauí.
Com o falecimento de José Pires Ferreira, todas estas propriedades passaram para o seu filho Antônio Pires Ferreira (primeiro do nome). O Comendador Antônio Pires Ferreira implantou o maior Engenho de cana, no Nordeste do Maranhão, em sua fazenda Paraíso, onde para tanto, importou de Liverpool, na Inglaterra, seu eixo central.
Com o passar do tempo foi montando e incorporando várias fazendas como, a Capim, Marmorama, Jatobá, Melancias, Bacuri, Mariquita, Milagres e Flexeiras, de São Bernardo a Araioses. Estas fazendas chegaram a perfazer um total equivalente a uns 40.000 alqueres paulistas.
João Paulo Diniz, José Pires Ferreira e Antônio Pires Ferreira sempre tiveram e mantiveram suas casas residências na Barra do Longá, às margens do rio Parnaíba, no Piauí. 
Os MAPAS # 1 e # 2 mostram a área onde estas fazendas foram implantadas no Nordeste do Maranhão, e em Buriti dos Lopes, no Piauí, entre meados dos Séculos XVIII e fins do XIX.
Nordeste do Maranhão 1João Paulo Diniz já encontrava-se em 1758 na Parnaíba, no Piauí, e em 1759 com a expulsão dos Jesuítas do Brasil, ocupou e incorporou as fazendas Santa Cruz das Pedras Preguiças, em Barreirinhas, Santo Agostinho e Santa Maria, às margens da Lagoa do Bacuri, e as fazendas Santo Inácio e Santo Antônio do Sambaíba, todas no Nordeste do Maranhão.
João Paulo Diniz, arrendou em 1776 a Ilha do Caju, no Delta do Rio Parnaíba, para introduzir rebanhos de gado vacum. Ao falecer, suas propriedades passaram para o seu genro, José Pires Ferreira (primeiro do nome). Este, já possuía as fazendas Água Fria, Cajueiro, Alma, Almas do Termo, Soledade, Espírito Santo de Baixo e Caldeirões, no município de Buriti dos Lopes, no Piauí.
Com o falecimento de José Pires Ferreira, todas estas propriedades passaram para o seu filho Antônio Pires Ferreira (primeiro do nome). O Comendador Antônio Pires Ferreira implantou o maior Engenho de cana, no Nordeste do Maranhão, em sua fazenda Paraíso, onde para tanto, importou de Liverpool, na Inglaterra, seu eixo central.
Com o passar do tempo foi montando e incorporando várias fazendas como, a Capim, Marmorama, Jatobá, Melancias, Bacuri, Mariquita, Milagres e Flexeiras, de São Bernardo a Araioses. Estas fazendas chegaram a perfazer um total equivalente a uns 40.000 alqueres paulistas.
João Paulo Diniz, José Pires Ferreira e Antônio Pires Ferreira sempre tiveram e mantiveram suas casas residências na Barra do Longá, às margens do rio Parnaíba, no Piauí. 
Os MAPAS # 1 e # 2 mostram a área onde estas fazendas foram implantadas no Nordeste do Maranhão, e em Buriti dos Lopes, no Piauí, entre meados dos Séculos XVIII e fins do XIX.
Casa-grande do Engenho ParaísoNesta foto vemos no primeiro plano a casa-grande do Engenho Paraíso, e ao fundo (na parte com o teto mais alto) o local onde estava instalado o Eixo Central para a moenda da cana, movida por animais.
Casa do Engenho ParaísoCasa do Engenho Paraíso
Lagoa do BacuriNesta foto do fundo da Lagoa do Bacuri, vemos duas Senhoras lavando roupa. Há menos de 100 metros deste local encontrava-se a Casa-grande de Santo Agostinho, construída pelos Jesuítas, no Século XVIII. O último proprietário foi Dácio Castello Branco de Almeida, em 1980. Em uma visita em janeiro de 1984, Edgardo Pires
Ferreira só encontrou ruínas da Casa-grande. Infelizmente não a documentou.
Engenho Paraíso - 2023Eneas Barros, visitando as ruínas da Casa-grande, do Engenho Paraíso, em agosto de 2023.